Autoconhecimento e a Liberdade de Ser Quem Você É em Essência

Diga pra mim quem é você? Mas não vale falar seu nome, profissão, características físicas ou de personalidade. A pergunta aqui é quem você é em essência?

Nesse vídeo (recomendo que o assista até o final), falo sobre o quanto o autoconhecimento pode te ajudar a compreender melhor os sentidos da sua vida.
Costumo dizer que eu teria sido um bailarino se meus pais tivessem se atentado o quanto eu gostava de dançar quando eu era criança.
Entrei na escolinha com 5 anos. E os meninos tinham aula de judô, enquanto as meninas tinham aula de ballet. E eu era muito desengonçado.
Eu tinha dificuldade para fazer alguns movimentos e os meninos riam de mim. Ao invés do professor me ensinar, não fazia nada.
Até que bati o pé para meus pais e disse que eu não queria mais fazer aquelas aulas.
Minha vontade era fazer aula de ballet. Mas eu morria de vergonha. Nunca tive coragem de dizer pros meus pais sobre isso porque ballet era coisa de menina. E se eu já sofria bullying por não conseguir fazer direito coisas ditas de meninos, como seria fazer coisas de meninas.
Um dia, um menino começou a fazer as aulas de ballet, mas nem mesmo isso me deu coragem para que eu pudesse expressar minha vontade.
A sociedade nos enclausura em verdadeiras prisões. Determinando o que seria certo e errado. Ditando comportamentos. E quanto mais nos moldamos, mais nos afastamos de nossa essência.
Eu sou apaixonado por artes. Sempre falo que meu trabalho enquanto terapeuta é totalmente artístico. E é interessante observar o quanto essa experiência do judô versus ballet prejudicou toda a minha infância.
As artes implicam em sensibilidade. Eu era um menino sensível e isso era motivo de riso dos colegas.
Não é difícil entender que vivemos numa prisão imposta pela sociedade.
O problema é que isso é só uma parte da história: nós mesmos nos aprisionamos ao nos definirmos.
Por isso eu perguntei quem é você. E o processo é o mesmo: quanto mais nos definimos, mais nos limitamos, mais nos afastamos da nossa essência.
É aí que entra o autoconhecimento: é essa investigação de quem somos nós em essência. E uma investigação profunda é aquela em que não partimos de ideias pré-concebidas.
É muito comum utilizarmos a palavra conhecimento como sinônimo de acumulação. E acumular é justamente o que nos limita.
Uma boa investigação é aquela em que nos abrimos ao novo. E é aí que podemos nos surpreender ao descobrirmos nosso verdadeiro potencial.
Dizem que nossas crenças determinam nossa realidade. Eu complementaria dizendo que nossas crenças determinam aquilo que chamamos de realidade, mas quando vamos mais fundo, em nossa essência, podemos nos dar conta de que a realidade vai muito além do que nossos 5 sentidos podem perceber.
A vida é sim um grande mistério. E um ótimo sentido para tudo isso é que podemos nos divertir em nossa própria investigação.



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Meu nome é Adriano Rizk. Sou psicoterapeuta holístico e tarólogo quântico.

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