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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CONSPIRAÇÕES (Paródia da música Emoções, de Roberto Carlos)





CONSPIRAÇÕES foi a primeira paródia que escrevi (música Emoções, de Roberto Carlos). Também é uma das primeiras criações da banda de palhaços NEW WONDER CLOWNS.


Vídeo gravado no Galpão dos Doutores da Alegria, em 09/12/2011. Conta comigo(vocal), Victor Marcitelli (sanfona), Tato Ferrari (violão) e Claudio Lente (pandeiro meia lua).

ÉRRES (OU NÃO)


Rama aos olhos caiu
Rema ao rio melancólico
Rima tal cena incutiu
Roma é cenário (católico)
Ruma ao deísmo, sentiu.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

SINALIZAÇÃO


Exaltar o sossego

Só com disciplina

É curtir aconchego

Da mesma rotina

Que tal desapego

Provar nova sina?


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O OUTRO QUER SABER



O que vai ser quando crescer?
Papai quer saber
Quando é que vai enriquecer?
Amigo quer saber
O que vai fazer pra rejuvenescer?
Esposa quer saber
Quando é que vai enlouquecer?
Espelho quer saber.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

COM CIÊNCIA



Informação
Contribui com formação
Conhecimento
Provoca endurecimento
Consciência
Supera qualquer ciência.


domingo, 11 de dezembro de 2011

PRISÃO AÉREA

Maravilhosa é a mãe natureza

Liberta seus filhos sabiamente:

Esfuziante, voa alto o passarinho

O homem contempla tal beleza

Raciocina, reage sensivelmente

Engaiola e dá todo o seu carinho.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ELIMINAÇÃO DE NÓS


Acorda de um sono intenso e profundo

A cor da manta é lilás

Acorda preconceito eliminar do mundo

A corda nós já não traz



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O FIM DA SEMENTE


O potencial da semente

Em vida é expresso

Cuidar excessivamente

É puro retrocesso


Cultivar é árduo trabalho

Embora não pareça

Como costurar um retalho

Com agulha espessa


O solo necessita de carinho

Além de adubo e água

Germinar é fim do caminho

Existência sem mágoa


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

RECICLAGEM


Excesso de bagagem
Obstrui engrenagem
Dificulta a passagem
Cultiva desvantagem
Solução é reciclagem



domingo, 4 de dezembro de 2011

ESSENCIALMENTE ESPECIAL


É Especial

Conviver com pessoas queridas

Valorizar uma mesa bem posta

Gostar das noites de domingo


É Essencial

Cicatrizar rapidamente feridas

Trabalhar com o que se gosta

Passar o tempo certo dormindo



sábado, 3 de dezembro de 2011

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

RECESSAR


Fundamental é o recesso

Preocupar-se é retrocesso

Ao dia-a-dia é vedado acesso

Ócio é que constroi sucesso



quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ANCIÃ IDADE


Desnecessário é falar

Permaneço amarrado

Pela cabeça torturado

Experimento me calar


Contemplo a luz

De forte intensidade

Observo a ansiedade

Ela é que conduz


Desconheço caminho certo

Posso aprender

E surpreender

Só preciso de peito aberto


terça-feira, 29 de novembro de 2011

LÁGRIMAS AO MOLHO


Do céu caem verdadeiras lágrimas
Enquanto seco permanece o olho
A natureza desconhece as lástimas
E o homem as mantém de molho


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

INFANTE

Para o infante

Coisa séria é brincar

Estimulante

É tesouro procurar

Importante

É não se preocupar



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

RELENTO

Não importa sol ou chuva

Hoje vou dormir ao relento

Embaixo de um pé de uva

Mas mantendo-me atento


terça-feira, 22 de novembro de 2011

MENTE VAZIA


Muitos dizem que vazio induz

Ao medo, à tristeza, à solidão

Mente sobrecarregada produz

Coragem, alegria, comunhão?



segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PAPELHAÇO


Fazer rir a todo custo

Chega a causar susto

E ainda contribui efetivamente

Para uma alienação inconsciente

É triste seguir modelo maciço

Palhaço não é sinônimo disso

O humor é um verdadeiro dom

Inteligência é mais do que bom

Reproduzir é permanecer refém

Sempre é possível ir mais além

O artista tem o poder de tocar

Por que não fazer pensar?

Despertar o campo de visão

Pode trazer transformação



domingo, 20 de novembro de 2011

OPERAÇÕES DA VIDA


Os problemas subtraio

Veloz como raio

O sorriso multiplico

E tudo simplifico

Bons momentos eu divido

Sou homem vivido

Quero mesmo é acrescentar

Ninguém pode me calar



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

MINISTÉRIO DA COISA PÚBLICA


Excelentíssima presidenta da república
Propõe-se nova pasta para a coisa pública

Coelho, dono do maior motel da cidade
Responderá pelo Controle de Natalidade
Castro, veterinário de mão assertiva
Cuidará da medicina preventiva
Souza Cruz, empresário de bom coração
Controlará mortalidade com a melhor intenção

Trata-se do Ministério do Nascimento
Chefiado por Pinto, cabeça do momento.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

SANDUÍCHE DE REPETIÇÕES


Minha língua sofre lesão por esforços repetitivos

O doutor logo receitou: mude de assunto

Até aprecio degustar refinados aperitivos

Mas não fico sem meu sanduíche de presunto


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

MAIS UMA SEGUNDA-FEIRA

Como é bom acordar

Com vontade de cantar

Em plena segunda-feira

O primeiro dia da bobeira

Não, não sou vagabundo

Procuro sentido pro mundo


domingo, 13 de novembro de 2011

RISCO DE RIR


Hoje é dia de arriscar

Simplesmente experimentar

E não falemos em perfeição

Pois gera depressão

Uma teoria para fazer rir?

Não, apenas me divertir


sábado, 12 de novembro de 2011

AH, MAR!!!


Como chegar ao mar?

Mapas me confundem

GPS não funciona

Por que o medo de errar?

Os caminhos se fundem

Tudo se relaciona

Mas eu só quero...

Ah, mar!!!


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

N-O-R-M-A-L



MARLON é normal

MORNAL é normal

RAMON é normal

NORMA é normal

ROMA é normal

AMOR é normal

NO MAR é normal

NO MAL é normal

NORMAL é normal?



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

CAMINHO DE SENSAÇÕES


Não me abala o buraco no meio do caminho

Simplesmente pulo o obstáculo

E deixo para trás mais uma experiência

Talvez um verdadeiro abismo de emoções



Nem óculos me permitem ler o pergaminho

Bobagem é recorrer ao oráculo

Ainda posso despertar a consciência

E abrir os olhos para novas sensações


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Curta vida

Dizem que a vida é curta
Para muitos: um monólogo que nunca muda
Por isso, tanta gente surta
Desconhece que pode se tornar um buda
Impiedoso, o tempo lhe furta
De hoje em diante só trabalho de bermuda.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Adriano Rizk, o ator(mentado) - vídeos

Eu estava mexendo em um material, quando lembrei que nunca publiquei aqui algo a respeito de meu trabalho como ator. Seguem dois vídeos que fiz para campanhas publicitárias.


DEMITA O GERÚNDIO! - campanha para Maxima Trade (foi divertidíssimo fazer, já que se trata de uma espécie de vingança contra os maus operadores de telemarketing. rsrs):




O BEIJO SAGRADO - filme interativo de lançamento do novo Fiat Idea, no qual o público deu sugestões para o final:

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pasárgada e o INESPERADO

Muitas ideias na cabeça e a vontade de compartilhá-las. Cá estou novamente. Confesso que assustado ao ver que o último post ocorreu há quase um ano (e ainda que se tratava de uma espécie de propaganda).

Vamos ao que interessa: 2010 foi um ano de menos teatro para mim. Comecei 2011 com o propósito contrário e assim fiz em seus primeiros dias. Confesso que comecei a assistir a muitos espetáculos e voltar à vaca fria: os previsivelmente ruins, os esperados e já não tão empolgantes bons e, em meio a isso, algo inesperado. Opa! INESPERADO. Que bela palavra!

Inesperado define muito bem o meu contato ao conhecer o Grupo Pasárgada de Teatro, com seu O LIXÃO: utilizando a linguagem de rua, fala sobre reciclagem, por meio de bonecos e atores que, além de manipulá-los, com eles contracenam. A proposta é voltada para crianças e por isso se torna ainda menos original, já que é algo irritantemente batido pelos chamados "projetos-escola" (quase que um termo já definido para designar apresentações teatrais em escolas). Só que aqui, vemos um trabalho interessante: é possível falar de algo que muita gente fala, mas de um modo diferenciado, lúdico e poético. A criança é respeitada com uma obra muito bem desenhada: cenário caprichado, bonecos engraçados, atores que jogam bem com público. Tudo muito simples. E nem preciso dizer que o simples é o que realmente toca (ou pelo menos é o que me toca).

Espetáculo O LIXÃO, do Grupo Pasárgada de Teatro, que integrou o projeto Teatro nos Parques em sua primeira edição de 2011 (foto extraída do site: www.teatronosparques.com.br)



No entanto, depois desse belo trabalho, novamente me fechei para o teatro, mas dessa vez abri portas para o cinema. Nunca falei sobre cinema nesse blog, pois não me julgo um bom entendedor da sétima arte. Mas depois de um período de overdose cinematográfica, resolvi compartilhar algumas coisas.


Do início de fevereiro até o carnaval talvez eu nunca tenha assistido a tantas filmes como em um outro igual período de tempo. Não sei se dei sorte (detesto essa palavra), mas a grande maioria dos filmes era muito boa, diferentemente do que costuma acontecer com o teatro, onde a cada dia que passa a impressão é de que o "não tão bom" é a regra. Isso poderia parecer uma crítica ao teatro, mas não é. Talvez minha exigência com o teatro seja realmente maior, mas hoje eu tenho muito claro que é impossível comparar cinema e teatro por um simples motivo: são linguagens diferentes! E isso é ótimo! Por mais 3D que se torne o cinema, o teatro é a arte do ao vivo! E o cinema conta com a vantagem de objetivar muito a narrativa por meio da câmera. Enfim: viva o diferente!


Ainda assim, nada do que escrevi até agora é o que realmente me motivou a reservar uns minutos em frente à tela do computador.


Semana passada, conversando com uma grande amiga eu lhe disse que assisti a diversos filmes nos últimos dias e que muitos mexeram comigo, em especial CISNE NEGRO. Eu disse que estava vivendo um momento de reflexões em minha vida.


Ela me disse: "Afe, só vc mesmo para levar filmes tão a sério."


Respondi: "Ué? Para que serve a arte?"


Ela: "Para emocionar. Tô errada?"


Eu: "Se emociona, toca. Se toca, pode causar reflexão. É por isso que eu faço arte".


Penso que as artes por si só, nada transformam. Mas podem nos impulsionar à ação. E isso sim pode provocar grandes mudanças.
E percebo que o inesperado é um elemento que realmente me toca. Portanto concluo que o diferente, o inesperado, o impensado, pode ter um grande poder de transformação (nem que seja só para mim).