Não acordando cedo
Ganha vazão o medo
Tudo parece escuro
Evidente, só o muro
Dois pés descalços
Diversos percalços
Pobre pensador
É o dono da dor.
Chegado o maremoto
Reconfigura-se a foto
Tragédia na lente
Máquina demente
Cenário de lamentações
Foco para as frustrações
Olhar limitado
Ontem imitado.
Botão desabrocha
Amolece a rocha
Perfuma ambiente
Ainda há semente
No ar, a doçura
Nada de usura
Com bondade infinita
A possibilidade saltita.
Adriano Rizk
28/01/2013
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