Eis que chega o pato
Carregando o peso de um sonho
Com olhar preocupado
Afunda nas águas do lago.
Arremessam-lhe um sapato
Forte dor o torna enfadonho
Logo fica embasbacado:
Uma luz lhe faz afago.
O desejo de voar antes utópico
Remete-o ao campo antropológico:
Para eliminar todo entrave
Basta o grande avião pilotar.
O medicamento de uso tópico
Mascara todo o caráter pato-lógico
Para que serve a asa da ave
É mesmo preciso perguntar?
Adriano Rizk
13/05/2013
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