Você já se perguntou por que
estudamos história na escola? Quando eu era criança, não entendia o motivo e
ninguém me explicava. Eu sempre me perguntava o que o passado tinha a ver com
minha vida.
O nosso sistema de ensino exige
que os professores planejem suas aulas, façam previsões para elas. Entretanto é
comum ouvi-los reclamando desse trabalho, assim como muitos deles, preocupados
demais com a quantidade de conteúdos, deixam a qualidade para segundo plano. Ou
seja, quanto mais se preocupam com seus cronogramas, menos tempo têm para
cumpri-los.
Diante do exemplo acima, podemos
compreender melhor que o papel de uma previsão é simplesmente olhar adiante.
Não são necessárias ansiedades ou preocupações. E um bom planejamento serve
para que, a partir de uma meta pré-vista, possamos criar melhores condições
para a realização das ações no momento presente, sem desesperos, com maior
tranquilidade.
É muito frequente as pessoas
buscarem a previsão para os acontecimentos de sua vida através do tarô. Ele é
um oráculo que, através da representação simbólica de suas cartas, capta do
subconsciente nossas energias em potencial, ou seja, possíveis caminhos para
nossa vida. Inverta as sílabas de ta-ro e obterá a palavra ro-ta.
Tudo é energia! E é importante
observarmos as rotas que nossos pensamentos e sentimentos estão trilhando, pois
é através delas que nossa realidade se manifesta. Vale dizer que os pensamentos
afetam tanto nossos sentimentos como os sentimentos afetam nossos pensamentos. Trata-se
de uma via de mão-dupla.
Imagine uma avenida com tráfego
intenso de carros em dois diferentes sentidos, com apenas uma faixa em cada
lado e sem um canteiro central. Digamos que haja um acidente que bloqueia uma
das faixas, fazendo com que os carros precisem desviar pela outra. Nesse caso,
um dos sentidos representa os pensamentos e o outro, sentimentos. Não importa
em qual das duas faixas haja o acidente, ambas serão prejudicadas.
A vida nos apresenta desafios,
mas no exemplo acima, o problema não está no acidente, está na forma como reagimos
a ele: certamente o acidente vai tornar o trânsito mais lento, mas se deixarmos
a curiosidade falar mais alto e pararmos para ver os feridos, o trânsito que
era ruim, ficará pior.
Lembra que tudo é energia?
Ficando impressionado com o acidente, é com mais negatividade que estará
alimentando seu campo de energia. Esse é o ponto: quanto mais nos concentramos
em nossos problemas, mais eles ganham força e nos distanciamos das soluções.
E o que isso tem a ver com
previsão? Podemos dizer que quando nos concentramos desesperadamente no futuro,
agimos como o motorista que para para ver os feridos. É muito provável que esse
motorista nem se dê conta de que sua reação ao acidente está causando a piora
do trânsito.
Em termos de energia, não há
distinção entre passado, presente e futuro: tudo é um único fluxo, por isso
muito se fala na importância de viver o momento presente. Uma dor vivida no
passado não pode ser mudada, mas a reação a ela sim.
Toda ação gera reação. E como
lidar com ações dolorosas? Com aceitação! Se nada acontece por acaso, podemos
aceitar que todas as nossas experiências de vida têm algum propósito maior de
evolução. Mesmo que leve algum tempo, sempre podemos mudar nossas reações, ou
seja, o passado só se torna um fardo enquanto não aceitamos que o que aconteceu
precisava ter acontecido.
Sob a mesma perspectiva, podemos
falar do futuro. O futuro nada mais é do que um reflexo do que vivemos no
presente. Dentro de infinitas possibilidades, nossas escolhas criam campos de
probabilidades. E é no cenário das probabilidades que se dão as previsões.
Por isso, do mesmo jeito que
podemos aprender com as experiências do passado, a previsão é uma espécie de viagem ao futuro (pré-visão) para
que possamos enxergar as realidades em potencial que nossas escolhas no momento
presente acarretam.
Assim fica mais claro para
entendermos por que tarô significa rota: ele é como uma espécie de GPS da alma,
que nos aponta caminhos. No entanto, é preciso trilhá-los. E somos nós os
responsáveis por escolher nossas próprias estradas.
Quando o ego não se encontra integrado
à alma, fixa-se na ideia de que o caminho mais curto é o melhor. Daí surgem
frustrações e negações que acarretam no sentimento de vítima.
Como dito, a chave para a mudança
é a aceitação, portanto, a previsão, enquanto visão prévia que é, dá-se em um
nível abstrato dos potenciais ainda não concretizados. Observando desse modo, ela
se mostra como uma ferramenta que serve para abrir nosso campo de percepção
para novas formas de reagir aos acontecimentos no momento presente (mesmo que
estes se refiram ao passado), sem vitimizações, trazendo mais empoderamento
para assumirmos a responsabilidade sobre nossos caminhos de vida.
Adriano Rizk
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