domingo, 14 de fevereiro de 2016
ALTA CONEXÃO
domingo, 7 de fevereiro de 2016
PRESENÇA EM TEORIA E PRÁTICA
“Há uma diferença entre conhecer o caminho e trilhar o caminho” - diz o personagem Morfeu, em um trecho do filme Matrix, que aqui apresento para que possamos ampliar nossa percepção sobre teoria e prática.
Quando dizemos que ler um livro é um ato exclusivamente teórico ou que fazer exercícios físicos é uma ação totalmente corporal, estamos separando a mente (teoria) do corpo (prática). Essa crença ao consolidar-se e somada a outras ressonantes, de vibração similar, formam alguns de nossos paradigmas limitantes que atraem o medo.
Medo é a ilusão da separação. Ele se manifesta quando esquecemos que somos um com o Todo, quando nos distanciamos da vibração de nossa própria alma, quando nos falta fé.
Embora seja muito comum que a separação traga dor, ela serve a um propósito evolutivo, de expansão de consciência.
Por exemplo: não é possível expressar a totalidade dos sentimentos em palavras. E nem por isso as palavras deixam de ter sua importância, inclusive estas podem ser ferramentas fundamentais para a apropriação dos sentimentos.
Tudo está interligado. A realidade é a expressão de um imenso holograma. Vivemos numa grande teia energético-consciencial, na qual a evolução de um único ser afeta todos os demais, todo o seu entorno. E a polaridade, a separação, permite treinarmos nosso olhar sobre nós mesmos a partir do des-envolvimento.
Uma pessoa que inicia uma dieta, por exemplo, não costuma perceber as alterações em seu próprio corpo do mesmo modo que um amigo seu. Observar a estética do próprio corpo é mais difícil do que observar a estética do corpo do outro. Quando não estamos envolvidos numa situação, enxergamos melhor o universo que a envolve.
As polaridades são ótimas metáforas para nossa jornada em direção ao caminho do meio, da harmonia. Voltemos à nossa infância, ao brincarmos em uma gangorra: estar embaixo provoca sensações e sentimentos diferentes de quando se está em cima ou no meio. Cada experiência é única e igualmente merecedora de honra.
Sob essa mesma perspectiva, podemos dizer que a evolução segue o caminho do amor ou da dor. A escolha pela dor não significa falta de amor, mas é uma etapa importante para nos abrirmos a níveis mais profundos de amor, já que este é infinito.
A transformação é um mecanismo natural da vida. Quanto mais consciência atingimos, menor a necessidade da dor, já que o amor vai se tornando cada vez mais presente. E presença é integrar teoria e prática.
Adriano Rizk
Tarólogo e Psicoterapeuta Transpessoal
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